Daqui alguns dias vai acontecer a Feira Internacional de Negócios Criativos e Colaborativos – FINCC Digital 2021. Será promovida, pelo segundo ano consecutivo, de forma 100% digital, no período de 5 a 8 de maio.
O evento superou as expectativas com a inscrição de 300 lojas para vendas on-line. A Rede Turismo Rural Consciente estará com uma loja com 17 membros da Rede.
As inscrições para visitantes da FINCC Digital 2021 estão abertas no site www.fincc.com.br
Os participantes já podem visitar as lojas e até mesmo fazer compras nas lojas virtuais que estão prontas.
Além das lojas você poderá assistir palestras, mesas redondas e ver toda a programação do evento. Já tem mais de 20 palestras confirmadas e 9 mesas redondas sobre os mais diversos temas.
Estes são os negócios da rede Turismo Rural Consciente que estarão na FINCC Digital:
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O evento é uma realização do Sebrae Paraíba e contará com a parceria de outros Sebraes do Brasil.
A feira tem o objetivo de promover a economia criativa, a abertura de novos mercados, o networking e estimular a capacidade de inovação dos pequenos negócios inseridos nos diversos segmentos da economia criativa. Para isto, segmentos como artesanato, artes cênicas, música, literatura, gastronomia, design, artes plásticas, audiovisual, cinema, teatro, circo, games, websites, arquitetura, moda e museus participarão do evento.
Além de atingir o público brasileiro, empreendedores que moram fora do país também podem participar da feira 100% digital. Nesta edição, o Centro de Inovação da Mouraria (CIM), uma incubadora da Câmara Municipal de Lisboa que atua junto às indústrias culturais e criativas da cidade, participará da FINCC Digital, trazendo para o evento peças e produtos dos residentes do centro, produzidos com base em técnicas sustentáveis.
Em todo o mundo, os governos e os setores criativos dão cada vez mais importância ao papel que a economia criativa desempenha – tanto por ser uma fonte de empregos e riqueza quanto pelo compromisso cultural e pela promoção da inclusão social e da diversidade. Nesta edição, mercado, inovação, diversidade e sustentabilidade serão temas de destaque na programação da FINCC.
Vamos promover neste Blog uma série ” Rede Turismo Rural Consciente ” para que você possa conhecer um pouco deste nosso universo em rede. Nesta série convido vários membros da Rede Turismo Rural Consciente para contar um pouco sobre suas atividades. Neste primeiro capítulo o Nicolas Figueiredo nos conta um pouco sobre o Grupo de Trabalho Boas Práticas.
Sobre o ano de 2020, com a chegada da pandemia causada pelo novo Coronavírus, SARSCOV -2, causador da COVID-19, trouxe, para além das preocupações sanitárias, diretamente ligadas à saúde, preocupações com a geração de resíduos domésticos e comerciais a base de plástico. Em razão do evitar o contato com superfícies, compartilhamento de talheres, copos e pratos, muitos estabelecimentos voltaram a adotar materiais recicláveis a base de plástico, potencializando o descarte incorreto deste material.
Tendo em vista isto, foi criado, pelos membros signatários da Rede Turismo Rural Consciente Brasil, um Grupo de Trabalho que visou, em um primeiro momento, debater a geração, o manejo e a destinação ecologicamente correta de resíduos domésticos gerados em atividades turísticas. Desta forma, além de debates internos sobre as boas práticas empresariais relativas ao tema, o GT Boas Práticas, passou a realizar debates virtuais (“Lives”).
As “Lives” do GT Boas Práticas tiveram início do segundo semestre de 2020, tendo sido realizadas “Lives” quinzenais, no Instagram da Rede (@turismoruralconsciente), e no canal do YouTube (canal turismo rural consciente). Após este primeiro momento, o GT Boas Práticas de início ao seu próximo tema de debates: as águas e questões sanitárias. Tendo seus próximos debates, já definidos, distribuídos da seguinte forma, sempre pelo canal do YouTube:
1)Águas:
1º encontro: Preservação e Conservação de Nascentes;
2º encontro: segunda quinzena de maio – Uso sustentável de recursos hídricos (rios e represas);
3º encontro: primeira quinzena de junho – poluição em regiões estuarias e seus impactos em comunidades tradicionais.
2)Boas Práticas Sanitárias (início previsto para ocorrer de forma intercalada com os debates ambientais do GT Boas Práticas.
Já temos os três slogans finalistas do concurso que tem por finalidade escolher um slogan para o ano de 2021 da Rede Turismo Rural Consciente, movimento que reúne mais de 100 empreendedores de norte a sul do Brasil, entre pousadas, atrativos turísticos rurais, agências de viagem, meios de alimentação, artesãos, consultores, associações ligadas ao turismo, entre outras instituições, com forte sentimento de responsabilidade socioambiental e comprometido com a adoção de boas práticas da atividade turística, como sustentabilidade, acessibilidade e inclusão.
Agora é a hora da votação para a definição do vencedor. O autor do slogan vencedor escolherá um único prêmio, dentre as opções ofertadas pelos participantes da Rede TRC (conforme critérios elencados no regulamento do Concurso, previamente divulgado).
ESTES SÃO OS TRÊS SLOGANS FINALISTAS:
a) Uma rede com sede de bem acolher!
b) Nós vivemos isso juntos!
c) Conheça o que é da gente.
PARA VOTAR É SÓ ACESSAR O INSTAGRAM DO TURISMO RURAL CONSCIENTE (STORIES)
2 diárias em apto duplo ou casal com ar condicionado, TV, banheiro privativo e frigobar na pausada Toyanne, na Praça principal da cidade + day use na fazenda
OSOBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS) foram criados pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano de 2015 e compõem uma agenda mundial (AGENDA 2030) adotada como ferramenta em prol do desenvolvimento sustentável.
A ousada agenda contempla um plano de ação para o alcance de 17 ODS que abordam diversos temas fundamentais para o desenvolvimento humano sustentável.
Os 5 Ps dos ODS: Pessoas; Planeta, Prosperidade; Parceria e Paz.
Para a implementação da AGENDA 2030 é necessário a participação de todos.
O TURISMO RURAL CONSCIENTE é uma rede que promove os fundamentos do turismo sustentável procurando não só adentrar pelos caminhos da inovação, mas também mirando o desenvolvimento sustentável e a transformação local.
“…..2020 foi declarado pela Organização Mundial do Turismo (OMT) o ano do “Turismo e Desenvolvimento Rural”. O Turismo Rural estava em festa. Marcávamos comemorações, cursos, encontros e eventos para aproximar as mulheres do turismo rural. De repente chegou a pandemia… ” Série Tendências do Turismo Rural https://youtu.be/VU7uSpdMjKw
Atentos ao cenário atual, rapidamente procuramos reunir esforços em prol da retomada consciente e responsável para enfrentar os desafios que chegaram. Procuramos reunir pessoas com forte sentimento de responsabilidade socioambiental e juntos entendemos que seria importante adotar políticas empresariais de responsabilidade em prol do desenvolvimento sustentável. (Quer ser turismo rural consciente escreva adesao@turismoruralconsciente.com.br)
TURISMO RURAL CONSCIENTE E O ODS Nosso lema como o lema da Agenda 2030 “Ninguém fica para traz”. Procuramos recuperar nossa confiança através da segurança. Sendo assim:
Os empreendedores reunidos neste coletivo apoiam atitudes empresariais responsáveis que reconhecem a complexidade da crise que atinge o mundo;
Os empreendedores reunidos neste coletivo oferecem Turismo Rural de qualidade e propõe ações para a retomada das atividades redesenhando nossas ofertas turísticas com a finalidade de fortalecer os circuitos e atividades locais;
Os empreendedores reunidos neste coletivo apoiam o resgate da cultura local, da gastronomia regional e da identidade familiar;
Acreditamos na cooperação e nas parcerias entre empresários locais e fortalecimento das cadeias curtas, assim, mobilizando recursos internos e prestigiando a rede rural local, com ênfase na prioridade de comercialização dos produtos locais e regionais;
Fortalecemos os elos de cooperação, aumentando o compartilhamento de conhecimentos mútuos, promovendo o desenvolvimento e a difusão de parcerias público-privadas e com a sociedade civil;
Acreditamos no cumprimento dos princípios comuns em prol de alcançar metas dos Objetivos de Desenvolvimento ODS estabelecidos na Agenda 2030.
A REDE TRC está alinhada aos Desafios Globais da Agenda 2030
A REDE TRC tem o potencial para contribuir em vários ODS e para isso organizamos uma série de ações:
Série de Lives das Boas Práticas do TRC
Site do Turismo Rural Consciente
Giro COVID. Debate semanal do grupo sobre o tema
Canal Youtube
Blogue do Turismo Rural Consciente entre outras
Reafirmamos dessa forma nosso compromisso de contribuir para um mundo melhor com iniciativas de impacto positivo.
Também nos preocupamos com proteção ao meio ambiente, redução das emissões dos gases de efeito-estufa e na implementação de soluções inovadoras para problemas sociais.
Ressaltamos ainda a nossa preocupação com atitudes proativas no sentido de minimizar as mudanças climática, promovendo o aumento do consumo de produtos orgânicos e artesanais locais.
Acreditamos que devemos ir além de ações de mercado e promocionais tradicionais e comuns. Temos também que promover os modelos de negócios do TRC diretamente relacionados com os 17 ODS e alinhados com a importância crescente dos negócios que geram impacto social e ambiental positivo.
Estamos atentos aos investimentos socialmente responsáveis.
Um abraço e até a nossa próxima conversa no Blogue do Turismo Rural Consciente. Andreia Roque,
Vivemos em um século de transformações, de avanços tecnológicos exuberantes, de descobertas científicas importantes, novas formas de nascer e de viver. Com tudo isso a tecnologia tem ocupado um papel crucial na vida das famílias, dos grupos sociais, religiosos, escolares e tantos outros, especialmente em tempos de pandemia.
Novas necessidades, novas demandas… Velhos desejos viram “saudade”.
A saudade não é do abraço em si, mas é do aconchego que o abraço propicia. A saudade não é apenas da natureza, mas da possibilidade de se caminhar livremente, de respirar… sem uso de máscara!
O que o turismo tem a ver com isso?
A rotina diária mudou, nessa pandemia, para quase todas as pessoas nas mais diversas civilizações. O que hoje as pessoas fazem no seu tempo “vago”? A tecnologia que tanto nos auxilia no trabalho tem sido cada vez mais utilizada também para o lazer. São as lives de shows, teatros e filmes que entretém à tantos nos finais de semana. Ou seja, quase nada se altera na rotina, em horários e dias de trabalho e de lazer.
O turismo gera impactos, sim! Nos meios acadêmicos essa discussão é emérita! Em meio à pandemia, voltamos à questão: quais os impactos negativos do turismo? Pode haver impactos positivos?
Vamos tratar aqui apenas do impacto ao próprio turista, deixando de lado as questões comerciais, econômicas e sociais decorrentes de tantos serviços de turismo inoperantes no momento.
Estudos e estatísticas apontam que a aglomeração é a principal causa de propagação do Coronavírus. O turismo provoca aglomeração? Sim, atrações que atraem públicos imensos como importantes museus, edificações, eventos festivos, centro de compras, assim como diferentes meios de transporte coletivos e algumas modalidades de hospedagem.
Por outros lado, no início da pandemia, pais, filhos, tios, primos, avós se viam remotamente, um ano depois, vemos os núcleos familiares abrindo suas portas aos parentes e amigos próximos. Por isso observa-se um grande número de “famílias doentes”, de maneira coletiva.
É possível conciliar atividades de lazer e turismo em meio a esse caos?
É um assunto muito polêmico e as decisões ainda são empíricas, mas se há possibilidade de sair em família, deslocar-se com seu carro próprio escolhendo destinos em áreas naturais, com acomodações exclusivas ou com protocolos rígidos de sanitização, o turismo não pode deixar de ser vilão e ser uma solução à tantas pessoas que andam estressadas e em depressão?
Mas a importância desse turismo transcende a esse tempo de pandemia… experiências genuínas em atividades no campo são propostas que favorecem à saúde, propiciam alegrias e potencializam as relações sociais.
Logicamente há necessidade de bom senso de, apresentando sintomas ou tendo tido contato com pessoas infectadas por Covid não sair de sua casa, de sua cidade, onde tem sua dinâmica instituída para eventuais emergências médicas, de maneira a não sobrecarregar as cidades turísticas, geralmente com menor capacidade de atendimento. E do lado dos empreendimentos, estar ainda mais atentos aos limites e procedimentos necessários junto aos seus colaboradores e clientes.
O turismo em áreas naturais, o turismo rural, o turismo consciente, ocupam posição privilegiada nesse momento!
A terra, o vento, a água, as belas paisagens, o contato com plantas e animais são os protagonistas da natureza em benefício à todos nós.
1 – OBJETIVO O concurso tem por finalidade escolher um slogan para o ano de 2021 da Rede Turismo Rural Consciente, movimento que reúne mais de 100 empreendedores de norte a sul do Brasil, entre pousadas, atrativos turísticos rurais, agências de viagem, meios de alimentação, artesãos, consultores, associações ligadas ao turismo, entre outras instituições, com forte sentimento de responsabilidade socioambiental e comprometido com a adoção de boas práticas da atividade turística, como sustentabilidade, acessibilidade e inclusão. Lembrando que slogan é uma frase utilizada para gerar identificação com uma empresa, marca, solução ou entidade. Em geral curta e de fácil memorização, é construída para reforçar propósito e ser uma escolha natural quando uma necessidade de consumo surgir.
2 – PREMIAÇÃO O autor do slogan vencedor escolherá um único prêmio, dentre as opções ofertadas pelos participantes da Rede TRC. Quaisquer gastos com transporte, hospedagem*, alimentação* e/ou outras despesas correlatas para que o vencedor do concurso possa usufruir de seu prêmio não estão incluídos (*exceto quando compor o próprio prêmio).
3 – PARTICIPAÇÃO É aberta inclusive para integrantes da Rede Turismo Rural Consciente, sendo vetada a participação dos membros diretos da organização do concurso (GT Comunicação da Rede TRC).
4 – TEMA DOS SLOGANS Os slogans propostos deverão considerar os propósitos e a identidade da Rede Turismo Rural Consciente constantes neste site (www.turismoruralconsciente.com).
5 – INSCRIÇÕES As sugestões de slogans podem ser enviadas de 13 a 22 de abril de 2021 – Descobrimento do Brasil e Dia Nacional do Turismo, por meio do preenchimento e envio deste formulário de inscrição.
6 – SELEÇÃO DOS SLOGANS FINALISTAS A comissão organizadora deste concurso e seus convidados farão uma seleção prévia de 03 (três) slogans finalistas para participar da votação final que escolherá o Slogan da Rede Turismo Rural Consciente para o ano de 2021, com divulgação prevista para o dia 23 de abril de 2021 às 18h, no BLOG da Rede Turismo Rural Consciente (https://turismoruralconsciente.com/blog/) e no Instagram oficial da Rede (@turismoruralconsciente).
7. VOTAÇÃO E APURAÇÃO DOS VOTOS AOS SLOGANS FINALISTAS A votação estará aberta entre 23 a 30 de abril de 2021, no Instagram oficial da Rede (@turismoruralconsciente), e vencerá o slogan que obtiver o maior número de votos, indicando assim a preferência dos internautas.
8 – DIVULGAÇÃO DO SLOGAN MAIS VOTADO E DO VENCEDOR DO CONCURSO Será feito por meio das redes sociais e pelo site da Rede Turismo Rural Consciente: @turismoruralconsciente e www.turismoruralconsciente.com, no dia 1º de maio de 2021 – Dia do Trabalho, a partir das 14 horas.
9 – CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS E AUTORIZAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO Os autores dos slogans, ao enviarem suas inscrições para o I Concurso de Slogan para Rede Turismo Rural Consciente 2021, autorizam a utilização dos mesmos, abrindo mão de quaisquer direitos autorais presentes e futuros para uso e divulgação, sob quaisquer formas e em qualquer meio de comunicação da Rede Turismo Rural Consciente ou que a mencione.
10 – CASOS OMISSOS Quaisquer questionamentos ou ações não previstos neste Regulamento serão dirimidos por meio de avaliação e resolução do GT Comunicação da Rede TRC.
Ao preencher a inscrição abaixo e apresentar pelo menos uma sugestão de SLOGAN o participante concorda com os termos do Regulamento deste Concurso.
Prezado amigo ou amiga, um dos segmentos econômicos que mais sofreu impactos negativos com a pandemia foi o turismo, que representa 8% do PIB brasileiro, mobiliza mais de 50 segmentos da economia e responde por mais de 7 milhões de empregos diretos e indiretos no país.
Como existem diferentes desejos de viajantes, existem vários tipos de turismo. Entre os mais concorridos estão o turismo de “sol e praia” e o turismo urbano convencional, aquele que arrasta multidões para visitar atrações e participar de eventos em centros urbanos. Mas por causa do Covid-19 os tipos de turismo com potencial para retomada mais rápida são aqueles que se realizam em ambientes rurais, sem aglomeração e em contato com a natureza como o turismo rural, o agriturismo, o ecoturismo, o enoturismo, o turismo de aventura e de esportes na natureza. Ou seja, o turismo que privilegia patrimônios locais, de um território ou comunidade.
Isso porque a retomada das atividades turísticas pós-Covid19 tende a ser realizada em espiral: o turismo será retomado inicialmente por passeios em transporte privado (automóveis), em cidades mais próximas do turista (porque a economia também sofreu), em destinos com menos pessoas, e irá se ampliando, aumentando aos poucos, até chegar às viagens internacionais lotadas feitas com transporte aéreo, como acontecia antes da pandemia Covid-19.
Mas enquanto não existir uma vacinação segura e efetiva contra o Convid-19 terão mais sucesso os destinos que buscarem atender a quatro “S”s: Segurança, Sustentabilidade, Solidariedade e Saudabilidade. Mas antes veja onde encontrar informações sobre o cenário Covid-19, que muda constantemente:
Levantamento da Secretaria de Turismo de Sâo Paulo, APRECESP e AMITESP, analisa a publicação de decretos municipais com medidas de prevenção do Covid-19. Veja aqui: https://bit.ly/setursp_analise_decretos_covid19
Veja como os segmentos estão se organizando para a volta das atividades. Lideranças do Turismo Rural, incluindo Agroturismo, Turismo Rural da Agricultura Familiar e Turismo Rural de Base Comunitária realizaram debates pela internet e propuseram a criação de um Projeto Nacional de Desenvolvimento do Turismo Rural Brasil. Este site aqui é um dos resultados. A iniciativa propõe políticas públicas setoriais e normas nacionais de procedimentos e protocolos de retomada do turismo e ampla divulgação das oportunidades de se fazer turismo em lugares abertos, sadios, sem aglomeração e em contato com a natureza. Veja algumas opções neste site.
Quem também propos protocolos e iniciativas foi a Catraca Livre, um site de notícias com foco em eventos culturais e temas como cidadania, educação, carreira, bem-estar, etc. Em parceria com a Interamerican Network, uma agência de comunicação e representação especializada em turismo, realizou uma pesquisa em países da America Latina para apontar caminhos seguros e confiáveis para a volta das viagens. Veja resultados em seu site.
Enoturismo
Outro setor que pode se beneficiar do “turismo seguro em áreas rurais” é o Enoturismo. Sandra Carvão, diretora de Inteligência de Mercado e Competitividade da Organização Mundial do Turismo me disse em entrevista exclusiva que o enoturismo tem uma grande capacidade de levar pessoas urbanas a visitar, se hospedar e comprar produtos em ambientes rurais, para provar, visitar e cadquirir queijos, doces, vinhos, embutidos, chás e outros agroalimentos. Isto é o que precisamos e que pode ser facilitado pelo Convid-19.
No Brasil o Enoturismo pode ser importante para mais de 5 milhões de brasileiros em pelo menos 150 municípios de 40 regiões de 10 Estados do Brasil. Em 2018 mobilizou cerca de 1.200.000 turistas – e não só na serra gaúcha, como muitos pensam. Infelizmente não temos nenhuma entidade nacional de organização do enoturismo. Eu tenho escrito sobre isso há muitos anos e em 2017 publiquei uma proposta de Agenda do Enoturismo no Brasil – veja aqui: http://www.invinoviajas.com/2017/12/em-2018-o-brasil/
Pouca coisa foi feita sobre esta agenda, e recentemente fiz um video relembrando a importância disso. Foi o 17o. video da série de Tesouros no Fundo do Quintal, veja aqui: https://youtu.be/tGxBjuZEJOY
Se ainda não estamos organizados no Brasil, estamos buscando conhecimento sobre este assunto fora do Brasil. Eu mesmo venho apoiando no Brasil o trabalho da Ametur – Associação Internacional de Enoturismo, com sede em Portugal. A consultora brasileira de turismo Ivane Favero, ex-presidente da Associação Internacional de Enoturismo – Aenotur participa de um grupo de especialistas em enoturismo denominado International Wine Tourism Think Tank que planejam fazer propostas concretas aplicáveis ao segmento de enoturismo do mundo, sob a nova realidade pós-Convid-19. No grupo estão representantes da Itália, França, Portugal, Espanha, Brasil, Argentina, Chile, México, Estados Unidos e África do Sul.
Na Itália, país que sofreu muito com o Covid-19, o enoturismo gerou mais de 2,65 bilhões de euros com 15 milhões de turistas em 2019. Os italianos trabalham em várias frentes para retomar o enoturismo no país, como com financiamentos para reconstruir a acessibilidade aos territórios e a rolagem de dívidas dos gastos turísticos e do enoturismo em 2020 para 2021.
O programa é liderado pela Associação Nacional de Cidades do Vinho (a Città del Vino), fundada em Siena em 1987, que reúne 460 municípios. Floriano Zambon, presidente, explica que a retomada “…implica a necessidade de reconstruir e criar novos caminhos, ciclovias, rotas de enoturismo, letreiros, itinerários e experiências culturais, mas também infraestruturas de serviços e conexões digitais adequadas para os territórios mais rurais e desfavorecidos pelo fosso digital”. Um relatório sobre a situação está aqui: http://www.today.it/partner/adnkronos/economia/lavoro/citta-del-vino-enoturismo-volano-per-la-rinascita-dei-territori.html
Foto de abertura: O publicitário e fotógrafo Rodrigo Ruschel surpreendeu a neblina matinal sobre o rio Silveira, em São José dos Ausentes, na serra gaúcha. Nesta época não tinha Covid-19. Mas se tivesse, o tal coronavirus estaria perdido na paisagem, confuso no meio da neblina…
O assunto de hoje vem recheado com muito sabor, arte e cultura! Seria impossível falar da gastronomia brasileira sem trazer um Mix de sabores, ingredientes e tradições que vieram com os imigrantes de tantas partes do mundo para o nosso país, contando ainda com os pratos e ingredientes nativos brasileiro que nossos índios já preparavam mesmo antes do Brasil ser descoberto.
A gastronomia se transformou ao longo dos anos
A gastronomia está ligada a história do ser humano sua cultura e sua necessidade de se alimentar Teve inicio na pré-história quando o homem primitivo descobriu que poderia modificar os alimentos através do fogo. Aquilo que era consumido apenas cru agora poderia ser cozido e ter o sabor modificado. Uma ação de pura sobrevivência se transforma para muitos em arte.
Na idade antiga foi o período dos grandes povos com muitas comemorações, banquetes reais, um período de muitas descobertas culinárias, mas foi somente na idade contemporânea que a gastronomia se aperfeiçoou e ficou em constante transformação. Logo após a revolução francesa surgiu a cozinha burguesa que misturava os sabores do campo com a elegância e arte da alta gastronomia, combinando a gastronomia da terra com a gastronomia de laboratório.
A gastronomia no Brasil
No Brasil a historia da gastronomia começa a ser contada quando os portugueses chegaram aqui e tiveram seu primeiro contato com os índios que tinham uma culinária muito diferente do que a deles, usando ingredientes da terra, milho, mandioca, feijão, goiaba. Foi no período da colonização que se iniciou a cozinha brasileira.
A gastronomia do Brasil é parte da nossa riqueza cultural. Cada pedaço do país tem suas particularidades, os nomes diferentes para um mesmo alimento, ingredientes únicos de cada região, formas de preparo dos alimentos, sem falar daquele jeitinho especial com que cada um adapta sua receita ao seu gosto! Isso torna a variedade ainda maior e preserva tradições familiares passando de uma geração para outra contando história.
Agora se falando em escolher um prato típico brasileiro, tem quem se arrisca em dizer que é nosso famoso arroz com feijão, mas ai é que vêm as diferenças, porque o feijão e o arroz cultivados no nosso imenso território exige adaptações nas variedades para o cultivo nos diferentes tipos de clima e geografia, e também, existe diferenças nas formas da preparação variando de uma região para a outra.
A influência de outras culturas na comida brasileira
Além disso, a influência das grandes concentrações de imigrantes que chegaram em várias partes distintas do Brasil, trazendo consigo suas tradições, alimentos, receitas e maneiras diferentes de preparo gerou muita diversidade na culinária, com características bem marcadas e visíveis quando viajamos de um lugar para outro:
Quem viaja para o sul saboreia aquele churrasco com chimarrão, arroz de carreteiro, barreado, caldeirada.
Já no sudeste a tradicional feijoada, virado a paulista, camarão com chuchu, tutu a mineira, moqueca capixaba.
Os sabores e aromas são tão marcantes que é inesquecível pra quem já viajou para o centro oeste e experimentou o pequi preparado com arroz, a canjica de pintado, arroz boliviano, caldo de piranha.
A região norte em especial com suas iguarias raramente encontradas em outra região impressiona com o pato no tucupi, peixada, tacacá, pirarucu a casaca, açaí, maniçoba, caruru e caldeirada de tambaqui.
Pra finalizar o giro a região nordeste encanta com sua culinária, temperos, cores, sabores uma experiência única pra quem prova o famoso baião de dois, a tapioca, acarajé, vatapá, buchada de bode, cuscuz, paçoca de carne caranguejo ,carne de sol. Ainda temos os doces tradicionais de todo Brasil, infinitos quitutes, rosquinhas, pães, bolos…mas fica para outro capitulo…
Imergir na gastronomia local de uma região e experimentar as comidas típicas é uma grande aventura e não pode ficar de fora nas viagens. Viagens de turismo rural ainda são melhores porque apresentam a culinária de raiz com ingredientes frescos, sazonais e locais, produzidos com muito carinho por empreendedores rurais!
Que tal programar sua próxima viagem deixando seu estomago escolher o destino?
A Rede de Turismo Rural Consciente, formada por empresários, consultores, trabalhadores da agricultura familiar, simpatizantes, entidades parceiras e profissionais do Turismo entre outros, nasceu na fase mais dura das medidas de isolamento impostas pela pandemia da COVID-19 em 2020. Mas, como diz o ditado popular: “É na crise que surgem as grandes oportunidades.”
Com o Turismo Rural não foi diferente. Começamos a nos reunir de forma remota para pensarmos, em conjunto, de que maneira o Turismo Rural conseguiria seguir no mercado, de forma segura e responsável, para enfrentar a crise que se descortinava.
Essa Rede não é nova. Houve uma tentativa, há 15 anos atrás, de se criar um Rede Brasileira de Turismo Rural, que chegou a ter 250 membros, mas infelizmente não amadureceu e se perdeu ao longo do caminho.
Mas do que uma live, Andreia Roque, que é a grande mentora dessa Rede, criou um café com prosa virtual, porque estava com saudades de ver e de falar com as pessoas.
A partir do café com prosa, percebemos a necessidade do Turismo Rural falar sobre ele, de se mostrar, saber quais as suas necessidades, quais seus gargalos e quais as soluções.
Foi daí que surgiu a ideia de se fazer uma “Carta Aberta Turismo Rural”, que foi redigida com a colaboração de vários membros da Rede, inclusive de juristas, endereçada à época, ao ministro do turismo, Marcelo Álvaro Antônio. A Carta que chegou à quase mil assinaturas, tanto de pessoas físicas, quanto de instituições, de 16 estados e mais o Distrito Federal, foi uma forma de dizer que nós existíamos e que estávamos voltando com muita disposição para fazermos o Turismo Rural acontecer.
As reivindicações da Carta eram muitas, tais como: a criação de um Projeto Nacional de Desenvolvimento do Turismo Rural Brasileiro, material orientador unificado para o Turismo Rural com protocolos de boas práticas, tais como: procedimentos de saúde pessoal para o desempenho do trabalho, de manutenção de higiene em, para o desempenho do trabalho, de manutenção de higiene em estabelecimentos turísticos, de atendimento aos clientes durante a pandemia, retomar os debates sobre a criação de uma Lei que regule a cadeia produtiva do Turismo Rural Brasil, dentre outras.
O objetivo da Carta foi cumprido, porque, além da repercussão nacional, a Carta trouxe a Rede Brasileira de Turismo Rural de volta, e agora, mais consciente, mais moderna, mais tecnológica, mais profissional, e tudo isso, sem perder a nossa essência, que é a ruralidade e o bem-receber.
Era imperativo realizar a reabertura segura dos empreendimentos rurais e a retomada das empresas de viagens e turismo que operam no meio rural. Logo percebemos a falta de uma política pública federal que pudesse nos orientar no sentido de se criar um material específico para o seguimento em nível nacional, contendo os procedimentos e os protocolos de segurança sanitária, necessários para evitar o risco de contágio do Coronavírus e garantir os procedimentos seguros para o funcionamento dessas atividades turísticas.
Na fase de planejamento, vimos, em abril, o Turismo de Portugal criar o selo “Clean & Safe” para identificar quais empresas estavam seguindo os protocolos de prevenção e controle da Covid-19, de acordo com as recomendações da OMS. O selo de Portugal foi criado como forma de adquirir a confiança do turista. Vários municípios e estados brasileiros seguiram o exemplo dos europeus e construíram seus manuais e selos de segurança.
Em junho de 2020, o Ministério do Turismo, criou o seu selo “Turismo Responsável – Limpo e Seguro” e, para a nossa surpresa, apesar de gratuito e de fácil acesso, com cadastro realizado de forma online, o selo não contemplava as atividades exercidas no meio rural, pois uma das exigências era a empresa estar com situação regular no Cadastur – Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos, bem como o acesso à linha de crédito do Fungetur – Fundo Geral do Turismo.
Mas, como obter o Selo do MTur se não existe Cadastur para a atividade rural? Há muitos anos que o setor reivindica essa ação, a partir do registro no CAR – Cadastro de Produtor Rural, para que os produtores que exercem o turismo como atividade secundária, possam ser inseridos nesse âmbito, específico para o turismo, sem a necessidade de ter outro CNPJ e, assim, prestem serviços turísticos de modo legal e alinhado às políticas federais e estaduais de turismo.
Contudo, não paramos diante das dificuldades encontradas. Pelo contrário, a nossa indignação com a falta de políticas públicas voltadas para o Turismo Rural num ano tão desafiador para todo o setor do Turismo, potencializou nossa criatividade, aguçou o espírito coletivo e criamos o “Pacto Turismo Rural Consciente: Juntos pelo Turismo”, que tem o objetivo de orientar os empresários do Setor Rural brasileiro sobre os protocolos de biossegurança recomendados pela OMS e pelas autoridades sanitárias brasileiras em prol da segurança, da saúde e da sustentabilidade da atividade, e prepará-los para a retomada da atividade rural, pós-pandemia.
Temos plena consciência de que o Turismo Rural é um grande indutor do desenvolvimento de um território e ainda promove e oxigena a economia do meio rural, principalmente para o pequeno produtor. Além disso, valoriza e preserva o patrimônio cultural, protege os saberes e fazeres da comunidade local, preserva a natureza, contribuindo para um destino sustentável, fixando assim, o homem do campo, no campo.
Valorizar as belezas da zona rural, preservar a natureza, as tradições e a gastronomia de um povo, agregar valor aos produtos da agricultura familiar e de base comunitária, gerar renda e qualidade de vida, de forma responsável e socialmente justa, são só alguns dos objetivos dessa Rede de Turismo Rural Consciente.
Entre, sinta- se à vontade para nos conhecer. Estamos espalhados por todo o Brasil, de Norte a Sul, e estamos ansiosos para conhecê-lo. Principalmente, agora, que estamos preparados para recebê-lo de forma mais responsável e segura.
Nos nossos empreendimentos você vai poder desfrutar da tranquilidade, em meio à natureza, da segurança, da sustentabilidade e terá experiências inovadoras. E, claro, tudo isso, sem perder a nossa ruralidade.
Venha nos visitar e desfrutar da nossa hospitalidade e do nosso jeito rural de receber. A ruralidade consciente que nos uniu, é a mesma que irá acolhê-lo!
Surge em início de 2020 o Coletivo Turismo Rural Consciente.
Somos coletivo
Nosso foco é a colaboração
Acolher o novo empreendedor
Fortalecer a todos e a cada um.
Somos Turismo Rural
Semeamos a terra
Valorizamos a cultura
Buscamos a paz!
Somos consciência
De não descuidar dos protocolos da saúde
De respeito total as comunidades locais
Com o meio ambiente, ser responsável!
Somos Pacto
Sendo profissionais
Há compromisso e comprometimento
E por isso, ninguém aqui fica para trás!
Turista, seja você também consciente
De seu papel na sociedade
Da consequência de suas atitudes
Do valor da palavra cuidado.
Tenha uma viagem segura
Siga os protocolos Covid-19
Respeite o pedido do anfitrião
Pois é para sua própria precaução.
Valorize o Turismo rural
Ele está aí do seu lado
Ele mostra o que somos enquanto nação
Ele é vida, gerador de emprego e pra muitos, a atual solução!
Poema escrito em 02/10/2020 por Wildes G. Campos, signatária do TRC, em primeiras ações do Coletivo indicando à empreendedores e turistas, como ser “consciente” em tempos de pandemia.
Wildes G. Campos é pedagoga, Ms em Conservação Ambiental e Sustentabilidade, Guia de Turismo. Atuando com o Receptivo turístico “CulTurArte” e hospedagem em Pinhalzinho, cidade do Circuito Entre Serras e Águas, no Estado de SP.
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